quarta-feira, janeiro 31, 2007

Chapada Diamantina: Cachoeira da Fumaça

Esta foi a última trilha feita nesta viagem. Um caminho súper difícil, uma subida interminavel e toda feita a caneladas. Abaixo o nosso meio de tranporte.

O Aventureiro.

A Aventureira (meia vermelha-bunita)

Abaixo tinhamso acabado de chegar no nosso destino. A paisagem era linda, um vale com um precipício enorge, que a gente via desde cima.

De um dos enormes paredões existe uma pequena cachoeira que, em função da altura, não chega até o chão, ela termina no ar. Por isso tem o nome de "Fumaça". Como não tinha chovido nos últimos días, ela estava bem fraquinha e não tinha nem a fumaça.

A gente só consguiu fotografar o começo do precipício, pois era muiiiito perigoso chegar mais perto.









Chapada Diamantina: Pousada Lagoa das Cores

Saimos de Lençóis e seguimos para um outro lada da Chapada. Fomos sem ter um destino muito claro e acabamos no Vale do Capão, no município de Palmeiras. Encontramos esta jóia de pousada e lá nos hospedamos os dois últimos dias de férias. Abaixo vemos além do "sapinho" de óculos na piscina, recepção e a biblioteca da pousada.

Abaixo o nosso quarto. A pousada tinha um "Almazem das Ervas" onde eles fabricam coisas aromáticas, como bonecas e travesseiros com ervas produzidas ali mesmo. Os quartos não tinham números e sim nomes de ervas, o nosso era Capim Santo.

A cena da foto abaixo é real, não é nenhuma montagem. Um banco onde vemos o por do sol diante dos paredões da Chapada. É o mirante da pousada.

Abaixo eu contemplando o por do sol no mirante.
Abaixo uma sauna indígena, também na pousada. Ela é aquecida com pedras quentes, preparadas em uma fogueira, que são colocadas em um buraco no centro da sauna. As pessoas sentam ao redor das pedras e a dona da pousada, quem coordena o ritual, joga chá de salvia com eucalipto. A iluminação é feita com uma vela, se preferie dá para apaga-la. Alguns ficam em silencio, outros conversam e outros cantam mantras. É uma delícia, limpa tudo por dentro. Ela foi inspirada em um ritual dos índios da região que fazem esta sauna parecida com esta e repleta de simbolismo. Os proprietários da pousada participaram do ritual indígena e resolveram adapar a experiencia para oferecer aos hóspedes.

Abaixo o interior da sauna. O caldeirão está cheio de chá para jogar nas pedras.

Depois da sauna tem uma ducha fria e cházinho de capim santo com bom papo debaixo das árvores.





terça-feira, janeiro 30, 2007

Chapada Diamantina: o Hotel

Esse é uma sala da recepção do Hotel Lençóis, onde ficamos hospedados enquanto tivemos Lençóis como pouso. Amamos estar alí.

Abaixo eu estou entre o casal de neguinhos que eu adorava, um charme (atraz também é possível visializar a recepção).

Abaixo o Santi já está no "segundo tempo" do café da manhã. Que gostoso!!! Eu comi muita tapioca.

Abaixo o meu "sapinho" aproveita a piscina só pra ele (detalhe curioso: ele nada de óculos).







quinta-feira, janeiro 25, 2007

Segredos da Chapada Diamantina: Lençois

Esta é uma vista de Lençóis no fim de tarde. Mantem suas construções da época em que a extração do diamante era a atividade que movia a economia local. Isso aconteceu em meados dos século XIX. Nesta época ela chegou a ser a segunda cidade mais importante depois Salvador, recebendo até um vice-consulado francês.

Abaixo o Santi está descansando num barzinho. "Ai que preguiça".

Suas ruelas.


Mais uma.
Abaixo uma venda ainda com algumas características de antigamente.
Depois o Santi achou essa muito mais original (abaixo).

terça-feira, janeiro 23, 2007

Segredos da Chapada Diamantina: Cacheira do Sossego

Este é o caminho para a Cachoeira do Sossego. A única maneira de chegar até lá é caminhando uma média de 4hrs. Abaixo Manoel (na frente, como um bom guia), e eu. Que sol! Que calor! O Santi me enchia o saco dizendo que eu tinha "pinta" de gringa. Será que são minhas meias laranjas, ou meu chapeu?

Andávamos por um "Canion" por horas. Às vezes tinhamos acesso ao rio, como na foto abaixo. Quando era possivel, aproveitávamos para nos refrescar.

Como parte da aula prática de cultura popular, Manoel pinta meu rosto com uma pedra vermelha que solta a cor, como os índios da regiao faziam. Eu curti muito a brincadeira.

Ficou legal.
Enbaixo o "par de vaso" amarelo posam com os paredões de pedras ao fundo.

Abaixo o nosso objetivo final.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Segredos da Chapada Diamantina: Gruta da Lapa Doce

A Gruta da Lapa Doce é uma das inúmeras grutas exitentes na chapadas. Na entrada vc nem imagina o que te espera.

Este cartaz abaixo estava na entrada da Gruta. A gente achou engraçado e começamos a discutir o impacto ambiental do coco.

Este abaixo é o seu Vavá ele foi o nosso guia dentro da gruta. Ele era super fofo, explicava tudo direitinho, via animais e objetos nas sedimentaçoe feitas pela natureza dentro da gruta e brincava com nossas sombras. Sua casa ficava em cima da gruta.

Abaixo eu presto atençao em tudo.

Abaixo algumas formaçoes de calcario formada no decorrer de muitíssimos anos.



É muito linda e interessante. Fiquei muito impressionada com as conchas marinhas encrustada nas pedras, resquícios de vida marinha na regiao. Os etudiosos do assunto dizem que na regiao da Chapada existia um mar raso. Esta gruta é enorme, apesar de ter uma parte pequena para visita ao público, exitem muitas galerias. Gostei muito quando o Seu Vavá apagou a lamparina e nos convidou para ver o escuro e ouvir o silencio.

Segredos da Chapada Diamantina: Pratinha

Esta é a Lagoa da Pratinha. Ela é súper transparente e rasinha (o que me deixou mais tranquila para nadar). Os peixinhos são vistos por cima da água, são tão folagados que até tocam nosso corpo.
Apesar da Chapada ter sido considerada um Parque Nacional em meados da década de 80 as propriedades privadas dentro do parque não foram desapropriadas. Na Bahia imagino que isso seja ainda mais complicado em função do poder político dos "coronéis", que muitas vezes são donos de muitas terras. Por exemplo, esta lagoa e a gruta que está ao lado estão dentro de uma fazenda privada que cobra taxa de uso. É um absurdo. Onde está a verba para preservação e manutençao dos Parques Nacionais?

Abaixo vemos a Gruta da Pratinha, dela sai a água que forma a Lagoa.

Abaixo eu estou descendo de tiroleza. Na base vcs podem observar um borrao branco com um quadrado vermelho mais escuro, é o Santi se preparando para ser o próximo.

Abaixo eu estou chegando na água. Que delícia!

Aí vem o Santi!

Santi na água!

As fotos da tiroleza foram tiradas por Manoel, nosso guia e fotógrado de plantão.

Segredos da Chapada Diamantina: Poço do Diabo

Na fota abaixo a gente está acabando de chegar na região do Poço do Diabo. Tem várias lendas diferentes que justificam este nome, uma delas se refere ao uso deste trecho do rio para assasinato de escravos rebeldes. Independente das histórias macabras o lugar é lindo. A cor da água é um espetáculo à parte, as piscinas que formam ficam bem escuras. Ela é meio laranja-avermelhada em função dos minerais que o rio vai carregando. Apesar de ter cor ela é limpinha. Segundo o Manoel, nosso guia, ela tem uma substancia que se chama "quinino" utilizado para fazer proutos para o cabelo.

Na foto abaixo é possível ver a natureza que circunda o rio e as pedras no caminho (elas sao cobertas pela água quando o rio está mais cheio.

Abaixo o Manuel, com a mão a esquerda da foto nos mostra o nosso próximo destino lá em baixo. Eu tenho cara de susto, não?

Abaixo, na mesma altura, mas de um outro angulo, já vendo a cachoeira.

Abaixo, o borrão branco com um quadradinho vermelho, no centro-baixo da foto, é o Santi descendo de tiroleza. É o único registro deste "momento adrenalina".




quarta-feira, janeiro 17, 2007

Chapada Diamantina: primeira idéia

Esta é uma paisagem clássica da Chapada Diamantina (interior da Bahia), os paredões de pedras com os topos mais ou menos planos. Imagino que muitos, como eu antes de estar alí, tem estas imagens como tradução deste ecossistema. Esta é uma vista de cima do "Pai Inácio", um dos paredões. Ele tem fácil acesso, desde a BR 242 tem uma entrada (facinho ve-lo) e desde a sua base são mais ou menos 20min subindo.

Abaixo um outro ângulo.

Ele é bem plano o que proporciona uma vista fantastica dos 360º ao seu redor.

Acima Santi e Manoel, nosso guia, dando um rolê em cima do "Pai Inácio". Bom, deixa eu apresentar o Manoel, peça chave nas nossas trilhas. Ele é de Lençois e conhece muito a região. Além de nos guiar ele apresentou a sua terra com muito encanto. Tivemos aulas práticas de história, geografia, botânica, zoologia, geologia e cultura popular. Amei. Em algumas ocasiões ele também foi nosso fotógrafo. Esta espécie de lagartixa (foto acima) era muito presente nas trilhas (o Manoel me falou um montão de vezes no nome dela, mas eu nao lembro agora mesmo). Enfim, o interessante é que este animalzinho era odiada pelos garimpeiros da região, pois segundo o Manoel, ela nao pode ver um diamantezinho "dando sopa", que ela logo abocanha. Então, os garimpeiros colocavam restos de comida nas proximidades do lugar onde trabalhavam para distrai-la. Eu fiquei com a pergunta, como será que a "madame" digeria a jóia? Aceito idéias.